Leitura e liberdade
Tenho falado muito sobre educação. Não tenho formação acadêmica na área, mas sou educadora porque tenho filhos. Deve ser esta a razão pela qual me debruço sobre o tema. Tenho acompanhado muito de perto as primeiras lidas do meu neto. E vejo a satisfação no olhar, a avidez de conhecer mais palavras. Ele sabe que já desvendou o mistério gráfico.
Volto no tempo e sinto outra vez o momento mágico da primeira leitura. Foi uma das maiores sensações de liberdade, por que não dizer, a mais plena sentida? Eu já tinha a quem recorrer. Escrevia em qualquer papel. A exigência era expressar o meu sentimento vivido.
Os cadernos e os livros sempre foram meus companheiros favoritos. E como não poderia deixar de ser, ganho a vida escrevendo. Faço das letras o meu material de arte. Enquanto me alegro pela oportunidade, sei dos discursos que se perdem porque há muitos ainda que não aprenderam a decifrar a grafia.
Lamentável não conviver ainda com a naturalidade do estudo ao alcance de todos. A razão de todos os males é a ausência da educação. Quem poderia dizer quantos são os educadores do país?
Muitos são os professores, que não são mestres ainda, pela falta de oportunidade.
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