A questão da segurança pública é bem mais ampla do que se discutiu até aqui. Ninguém está a salvo da desconfiança. Há pouco participei de uma enquete realizada pela Folha de São Paulo perguntando se o advogado criminalista merece ser revistado como qualquer visitante a um presídio.
Concordei com quase a maioria dos participantes, até agora o número de votos SIM soma 1.689, um total de 93% dos votantes. A enquete vem a propósito dos momentos de terror que foi alvo a cidade de São Paulo.
Neste momento, como em outras oportunidades, fico me perguntando como jornalista, sobre o papel da imprensa, da mídia como um todo, em relação à cobertura da criminalidade.
Aqui, textualmente, afirmo ser contrária a vasta programação que aborda os crimes do dia-a-dia; como é visto o policial e como é mostrada a instituição da Polícia Militar. Na maioria dos programas, a responsabilidade exclusiva é da polícia.
Insisto em dizer que a falta da educação é uma das causas primordiais. O que se vê hoje é fruto da ausência escolar. Ou melhor, de políticas voltadas para a educação (parece chavão), mas é oportuno apontar.
Recordo promessa feita pelo presidente Lula de investir em mais escolas para diminuir o número de grades no país. Foi durante o último programa do Partido dos Trabalhadores
"Quanto mais alunos colocarmos nas escolas menos gastaremos com grades nas cadeias. Que Deus nos abençoe a todos."
São Paulo, a maior cidade do país em investimentos, convive com o levante da classe menos privilegiada, e por que não dizer, sem nenhum investimento sério, contínuo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário