É engano.


Procurava argumento para a escrita de hoje quando o telefone tocou:
- É do escritório de contabilidade?
- Não, respondi. É uma residência. Depois do pedido de desculpas, desliguei e comecei a teclar.
Tropeçar nos números ao digitar, é bem mais comum, do que quando dávamos voltas no disco dos antigos aparelhos.

Os números, convenção exitosa, estão aí sempre nos confundindo. É a tal invenção humana que os humanos não executam a contento.

São tantas histórias e estórias. Lembro algumas. Uma delas diz respeito ao momento atual. A técnica de convencer o eleitor, por exemplo, indicando a preferência de voto.

Até onde recordo, nunca fui entrevistada pelos institutos de pesquisas com relação a esse tema. E olha que sou eleitora já há um bom tempo e cometi muitos enganos. Ou melhor, foram eles que me enganaram antes, durante e depois.

Por isso, penso o tempo todo, idéia fixa, querendo ser quem telefona e fala ao número que não deseja, lançar um pedido de desculpas e digitar outra vez.

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