No próximo domingo, voltaremos às urnas para escolher o futuro presidente. Em meio a tantas discussões, debates, brigas acirradas entre militantes partidários e os números indicativos das pesquisas, percebo que a forma de reclamar votos é uma prática cansativa e desgastante.
De um lado, o candidato teimando em vencer as diferenças e sair vitorioso. De outro, o eleitor com dúvidas acumuladas. Há quem diga que o debate decide o ganhador. Pra mim, a vitória ou fracasso não pertence ao candidato. É propriedade nossa, que muito timidamente, ainda relutamos em discernir e optar pelo certo.
O que diria o dramaturgo alemão, Bertholt Brecht, falecido há 50 anos? O autor da "Ópera dos três vinténs", apesar de desconhecido pela maioria de nós, inclusive pelos alemães, descreveu com muita sensatez a respeito do eleitor, que ignora a sua importância:
"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida,o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio que dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais."
Um comentário:
Gostei do seu estilo de veicular notícias . . . voltarei aqui no sábado pra dá uma atenção mais a fundo.
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