Racionalizando



Gosto de cachorros mas, nem tanto de gatos, pior ainda de ratos. E na preferência, o latido afasta a curiosidade felina, que por sua vez, dá um basta nos roedores. O primeiro, merece atenção e gastos. Os que vêm em segundo plano, mais higiênicos, vivem à flor da pele e a terceira categoria, comporta os que não são queridos, ninguém os procura, mas sempre estão por perto.

Na vivência, assim dividimos espaço com o que queremos conquistar, com o que buscamos aprender a gostar, e aqueles os quais somos constrangidos a suportar. Na cadeia da lógica, a inteligência humana ganha em competência. No entanto, ninguém consegue saber o que quer o cachorro, que não cheira o gato, que leva a sério o instinto predador.

É como já disseram: "Deus cria e mantém, o homem transforma". Os animais domésticos se "humanizam" sem opção. E para desfrutarem da nossa companhia, viram artigo de luxo. A indústria e o setor de serviços voltados para atender a clientela, cresce cada vez mais. Já os roedores apenas ganham essências mortíferas.

Enquanto isso, em nome do progresso, o homem por ignorância caprichosa transforma os rios, mananciais de pura vida, em cemitérios. É uma pena que os peixes, fonte de alimento, não tenham o mesmo tratamento.

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