Confraterniza(ção)
Pronto! chegou dezembro e a ordem é confraternizar-se. Quem você convida para um encontro festivo, de despedida de ano e para cultuar a amizade? Este é um período preferido. Curto as luzes que se espalham na cidade. Se as árvores e plantas decorativas são verdes festivas durante o dia, à noite, elas imitam o céu e se tornam estrelas.
Há no ar um certo toque de magia torcendo pela busca da paz. E como estamos agora, diante do incentivador, do revolucionário mundial? Como estamos nos entendendo com o lobo mau e lobo bom da mente?
Não cresci em reuniões natalinas. Familiares sorridentes, envolvendo-me com simpatia e presentes. Eu, como já disse, conheci Papai Noel há bem pouco tempo. As luzes da minha infância fugiam da especulação da maioria. Cresci buscando-as, porque sempre acreditei que poderia chegar perto.
Hoje, curto as luzes que piscam sem parar num apelo ansioso de boas-vindas. As cores num arremate de alegria, nem sempre contagiante, mas que nos constrange a ver o mundo diferente.
Há quem diga, que neste período, a Terra cansada de tantos maus tratos consegue ter suavizada a psicoesfera. São apenas alguns dias, mas tem todo o seu valor porque Deus não nos fez inútil.
Estou ensaiando a confraternização interior para depois transcender e exercitar a irmandade planejada. De presente quero um futuro melhor. O caminho para uma vida simples.
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