Paisagem

 

Olho a paisagem, vejo a minha rua, com as marcas do despreparo flagrante.
E percebo o que todos já viram de como é falha a nossa obra. A cada chuva a cidade se entorpece de medo.A estrutura física não suporta a natural porque não foi antecipada a ação para isso.

Quem ama Fortaleza sofre com o que vê. O sofrimento é maior ainda se os olhos forem mais longe, além do físico. O que realmente nos atrai é a construção que não perece, que não falha: é o universo natural. Posted by Picasa

Copiando idéia


No blog do meu amigo Nonato Albuquerque sempre encontro idéias fantásticas. Eis mais uma.

Copiei até o tema da redação do jornalista, a quem dou todo o crédito de pessoa especial.

Retornando

Ter dois blogs não é fácil. E quem disse que seria? Mas são tantas idéias. Há tanto o que dizer... Se fosse contar as vezes que a minha boca aberta se calou. Falo pelos dedos e dou folga aos cotovelos. Livre maneira de pensar é quimera! Estou em busca do que mais se fala. Gosto das letras, das palavras formadas. Trabalho nelas, sobrevivo delas. Não obstante, há tantas quantas irritáveis. Gostaria de saber quem começou a usar a palavra evento. Lê-se é vento. Uma irritante ventilação na literatura, nos artigos, na falação do dia-a-dia e agora aqui também!!! Realmente, tenho tentado evitar o uso da tal palavra. Mas, desta vez resolvi enfrentá-la. Saí em busca da eventualidade. Vamos 'a origem: do latim eventu, onde - dentre os conceitos apresentados - podemos adotar a expressão acontecimento. Acontecer, por sua vez, vem do latim contigescere, ou seja, ser ou constituir fato de importância na vida social ou em outros âmbitos. Esta é a razão apontada pelos criadores do site www.sexymidia.com, para trabalhar Evento "como iniciativa que tenha o objetivo de reunir pessoas para finalidades diversas, tais como: comemorações, festividades, intercâmbio de conhecimentos & experiências, troca de informações, etc.. Portanto, dada a abrangência do termo, evento pode ser uma simples Reunião de Negócios ou, até mesmo, um amplo Congresso Técnico & Científico." Do site http://revistaturismo.cidadeinternet.com.br/ capturei o que se segue: " A origem da palavra eventos vem do termo eventual, o mesmo que casual, um acontecimento, que foge à rotina e sempre é programado para reunir um grupo de pessoas (CAMPOS, WYSE & ARAÚJO, 2002). De acordo com dados do Sebrae, acontecem, anualmente, no país mais de 330 mil eventos, envolvendo 80 milhões de participantes, o que resulta na geração de cerca de 3 milhões de empregos diretos, terceirizados e indiretos. Nos último 10 anos, o setor cresceu cerca de 300% no país (GONÇALVES, 2003) e a tendência é de permanente crescimento, uma vez que a chamada globalização, além de mudar as características da economia mundial, encurtou distâncias, aproximou povos e culturas. O destaque para o desenvolvimento do setor não é sem fundamento, pois, de acordo com Oliveira (2000), o turismo de eventos é o segmento mais disputado pelos países, porque nestas ocasiões os produtos turísticos são vendidos por atacado, já que o turista de eventos hospeda-se por longas estadas, devido à duração do acontecimento, e contribui para a arrecadação local: freqüenta shoppings, cinemas, teatros, bares, restaurantes, etc. Além de ser um bom negócio para os locais receptivos, esse tipo de turismo independe dos fatores climáticos. O mercado, para os profissionais da área, mostra-se promissor, já que eventos são realizados com as mais diversas finalidades: para comemorar, expor, divulgar produtos, etc; e, até mesmo, como estratégia para o desenvolvimento turístico de um município ou minimizar a sazonalidade nos estabelecimentos de hospedagem. Os Eventos e o Mercado. O evento é muito mais do que o planejamento, a programação, a execução e o monitoramento de uma seqüência de atividades destinadas a um público específico e realizadas em local apropriado. O evento deve ser pensado como uma atividade econômica e social que gera uma série de benefícios para os empreendedores, para a cidade promotora, para o comércio local, restaurantes, hotéis e para a comunidade (BRITTO & FONTES, 2002). " Um trecho explicativo sobre informática define eventos "como ações que necessitam de estímulo para acontecer. Quando o usuário clica em um botão interface, o seu site irá realizar uma série de operações para responder 'aquele estímulo( www.mxstudio.com.br)." O evento ainda é uma “unidade semântico-discursiva, constitutiva do episódio, que corresponde a um centro de interesse [nos termos de Chafe, 1980] que contém ações/estados com graus variáveis de integração, governados por um subtópico global” (p. 69-70) ( www.filologia.org.br), texto monografia de EPISÓDIO E EVENTONA ORGANIZAÇÃO TÓPICA DA CONVERSA INFORMAL, de Sandra Bernardo (UERJ/PUC-RJ). Existem ainda outras informações a respeito da palavra em questão, do que ela se propõe e dos profissionais que com ela interagem. Há mais ainda a saber e sugiro o site www.netstudio.com.br. E quer saber agora o que acho? que tudo há uma razão de ser. Esta é a minha convicação do momento. Você toparia realizar um encontro, conversar comigo, ler mais um texto meu, um..... evento? Ih!!!

Letrando


Estou tentando passar para o meu neto, o processo da nossa linguagem. De forma muito restrita, reconheço. Porque no momento em que freqüentava a escola, não me foi esclarecido, por exemplo, o aumentativo diferenciado das palavras. Copo, copázio, fogo, fogaréu. Lembro que questionei, mas tive que me conformar em decorar.

Busquei entender os verbos, mais flexíveis que o meu entendimento. Pesquisei, pesquisei, mas percebi que não se trabalha sozinho. Decorei o que me bastou à época, mas hoje esquecidos pela falta de uso.

E as vírgulas, nossa, ainda bem que ele não chegou lá. Como vou explicar algo que não sei usar ainda? São tantas exceções que já se tornaram regras na nossa língua diversificada, rica.

Tenho uma filha que faz Letras. Quanto alívio! Ela me fala da linguagem popular e da importância da linguagem institucional. Sem a escrita, a língua morre!

Mas, voltando aos aumentativos. Por que copo é copázio? E por que não usamos a palavra? Como explicar para o meu neto, que a palavra em questão faz parte do aprendizado, mas que no seu dia-a-dia ele não vai usá-la e ninguém vai cobrar-lhe o uso? Quando ele quer um copo grande eu o entendo.

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...