Pela estrela


Dizer que não aprecia futebol no país onde a bola comanda multidões é se expor demais! Não é que não goste, de fato, não sou tão indiferente quando o Brasil se pinta de verde e amarelo e o estoque de cerveja é ameaçado. Não corro atrás da bola e, muito menos, da bebida.

Em outras copas do mundo participei de torcidas organizadas reunindo amigos e familiares. Corri atrás do Ronaldo, senti suas dores, e gritei os gols que ele fez. Não tenho o nível de compreensão para perceber o fanatismo que hoje tomou conta e comanda os ânimos nos estádios e fora deles.

Mas também não posso ignorar os efeitos que o futebol espalha. São milhares de famílias que dependem dele. É na prática do jogo com a bola que são recuperados jovens sem perspectivas e leva a esperança a muitos lares. E muitos que não tiveram oportunidades nas escolas, tem no campo o seu espaço para se sentir cidadão.

Os jogadores se tornam ídolos de multidões. É neles que o assalariado encontra refúgio para a sua alegria, descontração e raiva. O torcedor sempre quer ganhar. É nesse misto de amor e ódio que o brasileiro se equilibra. Com o mesmo ardor que aplaude o seu time, xinga pelos erros cometidos.

Já disseram que o futebol é o maior vício, mas vejo como uma profissão de fé. Percebo em mim uma torcedora. Torço pelo crescimento desses meninos e meninas que buscam no esporte o seu maior objetivo: ser gente com direitos e garantias.

Se o nosso destino é ganhar as alturas, que venha a próxima estrela.

Outra vez, educação

Você saberia dizer quantas escolas existem no país, funcionando a contento? Digo, com professores, estrutura física básica, com merenda, e todo o material necessário para o aprendizado do aluno?

E demonstrando, verdadeiramente, como se forma um cidadão?

E alguém saberia dizer se o aluno que está se formando, tem certeza do futuro que virá promissor?

E quantos, de fato, estão entendendo o processo de crescimento do país, na educação?

E quantas vezes a educação foi utilizada como questão, como bote salva-vidas nas campanhas eleitorais?

E se a promessa é uma constante, por que ainda não podemos, na ponta da língua informar quantos são os educadores?

Orkutiando

Adicionar e ser adicionada por amigos distantes ou próximos é sempre um prazer, embora, na maioria das vezes, não o visitemos ou deixemos recados(scraps). Mas, sabemos que eles estão aí ao passo de um clique.

O mouse nos transporta nesse mundo infindo que é a Internet e os desconhecidos tornam-se próximos, quase íntimos. Cada um de nós faz uso da tecnologia de acordo com a nossa consciência.

A comunidade do Orkut, iniciativa da Google e que teve muito sucesso no Brasil, está sendo invadida, e o que antes parecia ser uma grande sala onde reunimos amigos e afins, pode ser um dos maiores riscos.

A cada momento, recebemos mensagens de alertas de prevenção contra vírus, clonagens, crimes e criminosos na informática. Os menos arriscados, nos alertam para a cobrança provável.

Mas, os dias de farra cibernética dos que teimam continuar na criminalidade, estão contados. O Ministério Público quer resolver, de vez, o mau uso da comunidade. Na queda de braço com o Google, que já promete ceder às exigências, é provável que, apesar dos riscos, ainda possamos desfrutar da comunidade.

Há quem considere bobagem essa navegação, mas pela amizade tudo é válido.

Para o bem de todos os comunicados, risos e encontros que nos promete a rede virtual de amigos, o braço da Lei captura urls, links e outras janelas, que num abrir e fechar, ou melhor, num baixar e salvar, deletar o mau gosto.

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...