É por aí...
O nosso dia-a-dia sempre merece comentários. E fico cismando que se eu escrevesse tudo o que a minha mente comenta...
E se deixasse pra lá, me fingisse de morta? Reparo que os questionamentos me embotam o pensar. Ou seria o contrário?
O mais rápido seria dizer "sei lá" está tudo tão estragado... Mas, a vida merece comentários.
Fiquei um tempo afastada, estava pensando sobre o que poderia ser escrito neste blog que não se propõe a ser diário. Eu já ponho em dia, ou tento organizar o dia mental. Nada prometo, apenas deixo fluir o raciocínio.
Agora, para cismar mesmo é ver a TV hoje. O que temos além da onda de violência? Eu posso selecionar, através do controle remoto as imagens e o som, mas quem controla o que se tornou notícia?
Não quero falar sobre violência quando percebo que a não- violência deixou até de ser mote de discurso. E apostar no novo discurso, que não muda....
Aguardo os programas cansativos do horário eleitoral gratuito. Eu não vou torcer contra A nem B. Muito pelo contrário! O que mais desejo agora é que, quem se candidatou, passe por um grande tremor, uma sacudida. Que desperte e veja o que podem fazer, de fato, por ele mesmo e pelo o outro.
Sempre quando há "mudança" (reparou nas aspas) o que mais sofremos é o embargo das ações do outro, do que "passou" (repare nas aspas).
Não quero protestar. Pelo contrário: o que mais quero é que acertem em cheio.
Também não quero desabafar: o que mais aspiro é que o homem pare de brigar com o lobo e não se deixe vencer por ele.
Política é hora de fazer, de se fazer, de reiniciar.
É isso. Pensar em ser aquele homem grande que se esqueceu de crescer porque ficou enraigado no umbigo, no ledo engano de que pra subir tem que usar o outro como degrau.
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