Segredo não se revela


Não acredite na revelação dos segredos. Algo secreto jamais é desvendado, por isso o nome. E a mídia se utiliza da curiosidade para fazer sucesso. Se não vejamos: as revistas de fofocas, que se intitulam conhecedoras da vida particular e dos segredo de pessoas famosas, usem o artifício para vender.

Quem não quer saber o que anda no íntimo de alguém que se revela tentador, e de sua intimidade? A artimanha não é só da imprensa. A TV também colabora. São muitas as opções. E como vasculham. Até o lixo das beldades serve de argumento para matar a nossa curiosidade.

Eu sempre tive cautela com essa devassa. Fico me perguntando por que não entrei na onda, e não fui querer, saber, por exemplo, por que o casamento de Nicolas Cage (olhos tentadores) e da filha do Elvis Presley durou tão pouco. Ou melhor ainda, o que provocou o sorriso de Monalisa.

E o que me importa, mesmo? Tinha um desejo, logo no início da carreira, digo, logo que concluí o curso de Comunicação Social na UFC: escrever para alguma revista. Não o fiz até hoje. E quer saber? a vontade passou!

Um dia estava ouvindo um texto, que falava sobre a providência divina e a importância do não de Deus. Era uma história resumida de alguém que buscava mudanças, principalmente materiais, e não obteve. Em seguida, a constatação consoladora indicava que tudo teria sido bem pior, caso as súplicas aos céus tivessem tido retorno.

Hoje nada mais é mascarado, digo, secreto. As estrelas desnudam suas emoções mais egocêntricas. Revelam as dicas e se tornam mais populares dando receitas de guloseimas, que alimentam a gula e emagrecem.

Sobre maquiagens, sobre músculos, sobre vestuários, e, como não poderia deixar de ser, o mal utilizado sexo.

Para muitos de nós, ainda, a providência é um mistério. E não sabemos se Deus escreve em linhas tortas. Talvez seja uma vontade imensa que temos de chegar mais perto, humanizando-o.

Comenta, vai!


Tenho obras na mente, mas inacabadas porque não estão escritas. Isso, porque dá preguiça arranhar a memória. Dei início a dois pretensos livros: um, contando a minha experiência na rádio O Povo(Eu e a Am do Povo) e o outro, sobre a minha vivência com as minhas amigas(Pela amizade). Perdi os dois já iniciados. E agora, só na vontade, hibernam na frieza da indisposição. Mas, estão prontas, porque já nasceram assim.

Sempre quis ser escritora, sonho acalentado com o ensaio nas primeiras letras. E foi tudo tão inusitado: aprendi a escrever, cobrindo, e depois, copiando, palavras nas embalagens de macarrão. Esta lembrança, espantou a preguiça!

Por momentos, pretendo reunir os escritos neste espaço e consumar o desenho de adolescente. Mas, fico me perguntando quem gostaria, além dos amigos, de ler a idéia configurada nos meus propósitos.

Há uma infinidade de obras fantásticas, qual roteiro de prioridades, seguiria a minha? É por isso, que ao acessar o blog, busco algum comentário para alimentar o meu ego de escritora.

Ora, o feedback se faz necessário! O internatura que bem soubesse, deixaria um comentário nem que fosse de apenas uma única palavra. É para participar da leitura e do pensamento. Já perdemos muito tempo nos omitindo da vivência.

É como o âncora de um programa de rádio. Ele sabe que é ouvido, mas a satisfação só se constata, quando o ouvinte participa. No blog, o comentário sustenta a produção.

Pronto! levantei a bandeira. Comenta, vai!. Isso, porque assim exercito a humildade.

Não tive casa na árvore


O comportamento dos americanos merece comentários, como o nosso. E um deles é a prática das crianças de terem casas nas árvores, fato constatado nos filmes que vejo na telinha.

Pensando na forma dos homens desta Casa, verem a vida, cismo o pensar nos
provérbios. É uma riqueza sem tamanho. Peço licença aos chineses para
utilizar os seus ricos “ditados”.

Quando ganho as ruas, sempre guardo o incômodo de vê-las sujas. Não
estou cobrando ação da prefeitura, que não dá conta do mau hábito dos
moradores de deitar às ruas, o que não quer em casa. E se você quer manter
limpa a sua cidade, comece varrendo diante de sua casa
.

Antes de sair de casa, despeço-me do meu cãozinho, filhote de poodle com
maltês, que está aprendendo a fazer festinha com a nossa presença. Diante da
retribuição do carinho, observo que o cão não ladra por valentia e sim por medo.

Os filhotes nos ensinam a amar e não nos custa muito. Afinal, a gente todos
os dias arruma os cabelos: por que não o coração?
O nosso pequeno animal foi presente para o neto Victor, que vi nascer e acompanho o seu crescimento e espero alimentar nele o que há de melhor. O grande homem é aquele que não perdeu a candura de sua infância.

Eu sempre apostei na plantação da boa semente, até mesmo quando não lavrava as ações expontâneas. Era mais de falar do que fazer, mas agora entendi que a língua resiste porque é mole; os dentes cedem porque são duros.

Não reclamo o que pode ser chamado de fraqueza, mas sei que em muitas ocasiões fui covarde. E hoje, ao folhear a história da minha vida, inspiro-me na
verdade de que não há que ser forte. Há que ser flexível.

Um anjo invisível, amigo presente, dizia-me sempre jamais se desespere em meio as sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda. E neste momento, olhando para trás, mais uma vez, vi o caminho percorrido porque já sabia que a longa viagem começa por um passo.

E depois de ter lido, novamente, sobre o novo recurso da Justiça, mantendo a
suspensão da obrigatoriedade do diploma de jornalista para exercer a
cobiçada (não sei porque razões) profissão, traduzo o momento: Não basta dirigir-se ao rio com a intenção de pescar peixes; é preciso levar também a rede.

Por razões óbvias, nem sempre sou fiel ao meu pensar. Na verdade, temo
cometer pecados contra algo que não conheça. A palavra é prata, o silêncio é ouro.

A mulher do padeiro


Eu realmente não gosto de Carnaval. E quer saber? Acho ótimo Fortaleza não ser a capital da folia. Ainda bem que tiraram o Fortal da avenida Beira-Mar, aquilo é uma loucura sem tamanho, pra não dizer ilógica como toda louca ação.
E você vai me perguntar por que diabo estou falando em carnaval quando a festa maior que se aproxima é o Natal. Acontece que viajar na Internet é ter a oportuna vantagem de conhecer sítios maravilhosos.

Estava, como sempre faço, consultando o meu jornal preferido, O Povo, e vi uma nota curiosa, comentando sobre o destino e a confusão de uma marchinha de carnaval, lá nos idos de 1940, A mulher do Padeiro, de autoria de Germano Augusto, J Piedade e Nicola Bruni.

Caso queira, você também poderá cantarolar e se divertir com outras marchinhas como a Mulher do Leiteiro, Chica, chica boa, dentre outras.

Realmente, se estivesse na Terra naquela época, com certeza teria saído pelas ruas rebolando, cantando e curtindo romanticamente a festa, que era, já foi, popular.

Hoje, quem se arrisca a ser “pipoca” e ser devorada com o sal do suor e a gordura dos dedos leves que lhe subtraem documentos, dinheiro da cerveja?

Lei obriga homem a lavar pratos?


Um projeto de lei no Uruguai obriga marido a dividir tarefas domésticas e a cuidar dos filhos, sob pena de ter que enfrentar o processo de divórcio por justa causa. Lembro que a mulher sempre afugentou o homem da cozinha sob o pretexto de que esse seria um lugar exclusivo dela e que o homem atrapalhava mais que ajudava.

E a cultura de que lugar de homem não é na cozinha, foi tomando corpo. Resultado: as mulheres já nasciam domésticas. É por isso que as bonecas e os fogõezinhos de plástico faziam e fazem tanto sucesso. E os meninos continuam ganhando bolas e carrinhos.

Mesmo assim, é possível reconhecer que no Brasil os homens aos poucos ,acordam para a necessidade. Muitos já são pais-mães e babás com muito molejo. Estão descobrindo o prazer de passar as noites acordados, trocando fraldinhas, esquentando mamadeiras, levando a criançada para a escola, tarefas antes exclusivas da mulher.

Retrospéctiva


Daqui a pouco estaremos em 2007. Mas, não sinto a vibração que costuma me acompanhar nesse período. Sei que a mídia já deve estar preparando a retrospéctiva do ano, com os fatos mais marcantes e,quando penso nisso, lembro que as tragédias do ano estarão novamente no ar.

De minha parte, vou começar a fazer a minha retrospéctiva. Refazer gavetas no armário dos dias que passaram. E nesse exercício, me desfazer das peças que não uso e por razões ainda não analisadas ainda estão comigo.

São aqueles sentimentos que travam a alegria e, muitas vezes, tingem de cinza matizes da felicidade amiga. São os fatos alheios à nossa vontade. Como a foto ao lado sugere, crianças ao abandono, num caminho conhecido da miséria.

Quando olho para o rostinho de uma criança carente e flagro um sorriso expressivo, percebo que ela não se deu conta ainda da miséria que a persegue.

Ano novo é vida nova, sim! É com altruísmo que vou rebuscar na memória os valores do pensamento que deve ser destinado ao outro.

Sei que nada de espetacular protagonizei, mas neste ano, mais uma vez, experimentei o prazer do trabalho voluntário. Estou ainda engatinhando com relação a isso. Sigo o pensamento de um amigo que diz "se não pode fazer o edifício, não negue o tijolo".

Mas, de uma coisa me sinto liberta: não vou consultar oráculos, muito menos astrólogos para saber o que de bom virá. Sei que esse caminho seguirei pegadas muito melhor definidas.

Amar emagrece


Quer emagrecer, sem sacrifício, sem ficar com cara de doente? Aprenda a amar. Esse exercício deve ser constante, porque ainda estamos no aprendizado.

Levante-se cedo e vá para cozinha preparar o café para o amor da sua vida. E isso, inclui frutas. Prefira as da estação, aquelas que encontramos em fartura porque o preço é menor.

Arrume a mesa com carinho e coloque nela todo o serviço de casa. Não guarde os melhores para as visitas. Use tudo que você merece.

Arrume a cama, troque os lençóis. Não deixe para o dia de festas aquelas fronhas maravilhosas rendadas.

Tenha filhos, os quilos que você adquirir vai perder fácil cuidando deles. Passando as noites acordadas, dando de mamar, lavando as roupinhas, mantendo a casa limpa e em ordem.

Páre de reclamar. Olhe-se no espelho e ame-se. Agindo assim, você será cada vez mais bela. A roupa ficou apertada depois da chegada do bebê? Doe! Não se torture porque o soutien disparou no número. Curta este momento maravilhoso da natureza. Alimente o seu filho.
E acredite, seios que alimentam não perdem a beleza.

Faça caminhadas dentro de casa, dispondo a posição dos móveis. Está começando a ter sentimentos de escrava doméstica? Ponha isso pra fora. Ter casa é uma dádiva e, se for completa, um grande privilégio social.

Quando sair, divida a pizza, assim combate a metade das calorias.

E se a saudade vier, curta bem! Isso também emagrece. Faz você ficar longe das guloseimas.

Faça força dê abraços apertados todos os dias. Quer ginástica maior do que manter boa relação?

Cuidar do outro não só emagrece como nos põe em dia com os nossos melhores sentimentos.

E acredite, o maior banquete do mundo é a vida E são tantos que passam fome porque não aceitaram o convite...

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...