Detone a fofoca


Assim como o Ministério da Saúde adverte a população sobre os riscos de certos remédios e medicamentos, o Ministério do Trabalho deveria advertir contra um dos maiores males existentes no mundo: a fofoca.


O fofoqueiro não se dá conta de que é e, muito menos, do mal que comete contra outros e contra a si. Bisbilhota a vida profissional, tenta saber quanto ganha o colega; cerca-o de mansinho, aparentando amizade que não existe; é solícito e, acima de tudo oportunista.


Ser alvo do fofoqueiro é um grande risco. E se for na onda, vai se perder, com certeza. Como jornalista, sempre tive cuidado com o boato e nunca acreditei naquela velha expressão "onde tem fumaça, tem fogo". Normalmente, a fogueira é alimentada pela vaidade.


Ás vezes, para ver até onde a cacimba, digo fofoqueiro, pega corda, estico o ouvido para tomar par do terreno pantonoso da malícia. Mas, não me permito ir além. É preciso tomar veneno para descobrir a resistência do organismo?


O melhor remédio para o mal, é evitá-lo. E não pense que ouvindo a malícia você irá se tornar uma pessoa bem informada. Nesse item, o melhor é continuar ignorando. E se você não resiste aos comentários que não podem ser repetidos diante da pessoa alvo, se liga!


Ninguém é mais interessante do que você mesmo para merecer uma análise profunda. Gaste suas energia consigo. Nós somos tão interessantes. Tão ricos!

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