Ser ou não ser herói


Quem é o maior herói do momento? Esta pergunta dirigida assim vai merecer inúmeras respostas, posto que não é específica.


Se a resposta vier de uma criança ela diria que pode ser o papai ou os fartos destemidos e inverossímeis da cartunagem.


Se for de um trabalhador, ele se auto-denominaria.


Mulher, ela própria porque incorpora a maternidade, a cozinha, o tanque, a tábua de passar, o raciocínio, a educação, a economia, o secretariado, o trabalho fora de casa, ginástica, a tribuna, a oratória pontual.... você pode completar aí.




Não sei se é certo dizer que, curiosamente, os heróis engrossam as filas dos sem: sem-teto, sem-comida, sem-roupa, sem-estudo, sem... e por aí vai!


A mídia, acostumada a passar notícias negativas na maioria dos casos, costuma fazer estardalhaço com os heróis, que saem do anonimato, ganham fama e logo depois são esquecidos. Isso seria ingratidão?


Na realidade, ser herói é praticar ação do bem, nem sempre tão sentida, agindo pelo coração, atendendo à uma determinação ímpar do criador. Não pensa na recompensa do outrem, reconhecimento popular, ou muito menos mudança na vida que leva. Segue apenas à Lei da Conservação que se avizinha do amor pelo próximo.


Ainda bem, menos mal, digo ao ler notas como estas.

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