Da buchada à barra de cereal


Eu costumo agora ficar observando uma pessoa em particular: euzinha. Como mudei! Eu sabia que um dia cresceria, mas assim, tão decidida, tão assumida... que coisa boa que estou fazendo pra mim mesma.


Até a refeição ganhou mais qualidade. Sem querer desprezar os bons temperos da terra, flagro-me comendo cereais enriquecidos com fibras. E não é pra enganar o estômago. Curto com essa mudança, eu ex-comedora de buchadas, não é engraçado?






Na rotina puxada de trabalhar, remando contra o motor do tempo, naquele mar de ínformações em que navegávamos na Am do Povo, costumávamos correr para o Vicente, comer miudo de frango ensopadinho e panelada, acompanhada de uma boa cerveja gelada.

Para essa escapada também tinhamos o relógio tirano, só que agora, mais ameno: 12h15min de sábado lá estávamos reunidos no bar da Joaquim Magalhães. Tanto fazia ter dinheiro como não. Pendura aí Vicente e reserva do táxi porque estou sem carona. Na cara de pau e ele atendia prontamente.

A turma da Am do Povo merecia toda atenção e fazíamos um barulho inconfundível. Aliás, o bom humor reunia todos. As noites de sexta também. A primeira parada, Vicente e depois aproveitar as cortesias para os shows das casas noturnas.

Foi lá no Vicente que vivemos os nossos melhores momentos de festas. Foi nesse reduto que também nos solidarizamos com colegas que hoje fazem barulho no outro plano, como Laerte Alves, o sorriso mais aberto e mais amigo que tivemos oportunidade de dividir.






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