Caçadores de nuvens


Existe profissão mais incrível e benevolente do que aquela que presta serviços ao outro, sem pensar na remuneração, só pelo bem- estar? E é nesse clima benfazejo que destaco aqui o trabalho de inúmeras pessoas - dentre elas até garotos - em busca do líquido precioso da natureza.


Enquanto nós aqui desperdiçamos água fluoretada limpando calçadas e carros, habitantes do deserto de Atacama, no Chile, o mais árido do mundo porque lá só chove a cada oito anos, sobrevivem, apesar de tudo.

A engenhosidade se dá quando é capturada a água que está no nevoeiro, o que eles têm de fartura.


O céu chega até eles e por meio de uma rede que retém as gotas. E quem nos conta tudo isso é um garoto de 11 anos de idade. Nada de tecnologia, apenas o interesse pelo outro.


A matéria do Fantástico, domingo passado, me tocou profundamente, algo que não sentia mais vendo programas de TV. Eu sei da importância do factual, mas como jornalista sei também que podemos apresentar todos os viés de um fato, inclusive, saída para a crise, que nós temos, mas, por falta de espaço na mídia, não é mostrada.


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  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...