Discurso feminista, longe de ser chato!



Há quem considere chato o discurso e o tom das feministas. Perguntam isso ainda existe? Ah, sim, é a resposta acompanhada com desdém. Mas é muito cômodo considerar-se afetada, entediada quando elas ocupam tribunas ou praças públicas com panfletos na mão (outra alternativa antipática para alguns), gritando por direitos e pela continuidade dos já conquistados.


Vejo o sabor egoísta do bem-estar de certa forma instalada hoje no mundo feminino. Pensa que foi fácil largar as panelas, o tanque e escapar da autoridade do marido? Pensa que foi com tranqüilidade que o cônjuge deixou de ser chamado de senhor?


Não mesmo. Portanto, quando ouvir uma mulher - não importa a função ou origem - fazer panelaços nas ruas; repetir gritos de ordem e queimar panos de pratos, não finja desinteresse.


Hoje, sentada aqui diante do monitor com o teclado à disposição e liberdade de expressão limitada apenas pelo bom senso, faço homenagem a todas elas e antecipo o Dia Nacional da Mulher, que vai ser comemorado no próximo dia 30 de abril.


A propósito: você sabe por quê a data? Até 1972, Jerônima Mesquita, a fundadora do Conselho Nacional das Mulheres, esteve entre nós.

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