Tirando o paletó


Gosto muito de acompanhar os hábitos nossos durante a evolução dos tempos. É por isso que sou leitora assídua do Há 75 anos de o Povo. Curiosa nota a de hoje tratando sobre a obrigatoriedade do uso de paletó no Theatro de José de Alencar, pelo bom nome dos freqüentadores.


Que tempo mais romântico, a roupa representava o perfil do homem, terno completo, gravata bem ao estilo apertado, camisa bem passada e, de quebra, um chapéu, de preferência preto.
As mulheres também deveriam usar roupas mais bem preparadas, transformando-as em verdadeiras damas da sociedade. Um verdadeiro desafio ao calor, porque se bem lembro de fotos vistas retratando a época, o uso de luvas também era comum.
O uso do paletó hoje foi dispensado no Theatro, mas é obrigatório nos Parlamentos, nos tribunais, nas reuniões de negócios, nas ocasiões formais, nos templos religiosos, nos encontros de Maçons, de preferência da cor preta, dentre outros. O traje reflete além do cuidado com a aparência, um tom de formalidade diante de alguma situação.

Aproveito aqui o espaço para homenagear Rui Barbosa, elegante figura que enriqueceu a nossa sociedade. Percebam a elegância no traje e como se comportava o brilhante homem. Aqui ele se exibe com cartola e bengala, bem à moda século 19.

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