Educação que não se mostra


Não me perguntaram, mas vou falar assim mesmo. Costumo dizer para a nossa turma de estudos, que a civilidade humana, pelo menos aqui no Brasil, passa ao largo de muitos cidadãos. Experimente sair de um cruzamento com o semáforo desligado. Somos civilizados?


Enquete de O Povo põe em discussão a forma como é feita a sinalização eletrônica em Fortaleza. Sempre em caráter educativa do tipo se não aprender apanha, os fotossensores são colocados à espreita, para pegar o desavizado ou o contraventor. Nada contra os aparelhos e a intenção de diminuir o número de vítimas do trânsito. Reconheço que para alguns motoristas enlouquecidos o efeito surpresa até funcione.


O que acontece é que a educação não mostra a cara. Como educar sem aparentar, fazer aprender? Querem educar quem? Se a consciência predominasse seria desnecessário qualquer tipo de fiscalização. Seria até cômico ver os carrões parando, motoristas sorridentes e pedindo aos mais velhos e aflitos que passassem, seguissem em frente com a paz de Deus.


Educativos, nada!

2 comentários:

maísa disse...

Olá, Fátima!
Fiz um desafio pra você lá no blog :)
Vai lá!

Julio Sonsol disse...

O mais grave é que se aproveitam da deseducação do trânsito e sob o pretexto de procurar educar os motoristas criam-se arapucas que tem como o real objetivo fazer caixa para financiamento de iniciativas eleitoreiras.


Tanto é assim por que, então, ainda existem lombadas físicas nas ruas da cidade? A resposta é simples. É que nestes locais os fotossensores não seriam rentáveis.

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...