Já falei aqui de muitos dos sonhos que me acalentam o pensar. Lembro que já fui vítima de confusas resoluções. Já cheguei a acreditar, de fato, que na interação do dia-a-dia, tinha por obrigação alimentar os sonhos do outro. E nessse acreditar, prover a realização dos desejos animados pela sensibilidade dos protagonistas.
Ainda hoje, fiquei no cismar e, como sempre faço, converso com o assessor de todas as horas, em busca de uma resposta, que não só me convença, mas que me dê respaldo para continuar vivendo no Planeta sem muitas oscilações. Quero dizer: culpa por não ter facilitado, ou melhor, ter sido aquela mão que distribua recursos para tornar real o sonho do próximo.
O meu amigo invisível fala-me com a sua sabedoria exemplar, que o sonho pertence ao sonhador e que a realização deste deve-se unicamente a quem o planeja. Mesmo com a nossa participação na vida do outro, o sonho é individual e cabe tão somente ao desejoso realizá-lo, buscando meios para essa conquista, sob pena da transferência desaguar o sonho.
Dei-me por satisfeita, e abrindo o baú das recordações num dowload célere, vi-me realizando passo a passo os meus mais fervorosos sonhos, por vias nem sempre tão viáveis, mas que ao final, à chegada ao alvo, vislumbrei-me mais fortalecida.
Realmente, não posso realizar o sonho do outro, não posso roubá-lo. É o que mais nosso temos.
Um comentário:
Adorei o post!
Já que estamos falando da arte de sonhar,
dêem uma olhada neste video do youtube
http://www.youtube.com/watch?v=hyaX3JgPLVk,
ou acesse o site www.meus3desejos.com.br.
Tenho certeza que vocês irão gostar.
Abs.
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