Minhas amigas


Hoje estou pensando seriamente sobre as minhas amigas. Não vou aqui definí-las porque são grandes, amplas e não caberiam aqui num conceito pretencioso. Mas, posso falar na emoção que me embala pelo sentimento que temos em comum.


Li que a amizade na Terra é o que mais se aproxima, é o ensaio da Lei Universal do Amor. Elas compõem quase todo o alfabeto. São divertidas, misteriosas, pacientes, ternas, companheiras - mesmo que distantes -belas e incrivelmente explosivas ao dizerem que a minha gargalhada é um dos meus melhores ingredientes.


Tenho amiga para todos os momentos e necessidades. Reconheço que elas são mais amigas do que eu porque recebo muita atenção e, nem sempre, retorno àquela ligação esperada. Passo meses a fio sem enviar um e-mail, mas a amizade permanece no seu reduto, intocável e imune no aspecto esquecimento.


Algumas são leitoras assíduas do blog e estão sempre consentindo com o pensar e estimulam-me a continuar. Ora, deixe de timidez, escreva logo um livro! Respondo sem falar que o livro da amizade é formado de capítulos diários, que vão desde o aperto de mão ao tchau sem cobrança.


E por falar em cobrar: é tão divertido ouvir quando uma delas me liga você, hem? se não ligar não tem conversa, sua furona! Ou tem um tempinho pra mim?


O melhor das amigas é lembrar delas sorrindo, o prazer extensivo de vida de uma relação primária, posto que necessária, que secunda o cotidiano tão adverso e me faz ser leal.

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Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...