Paris liberta


Não faz muito a minha praia ficar bisbilhotando a vida de celebridades. Mas, não pude resistir à vontade de comentar sobre a saída da prisão de Paris Hilton, uma das garotas mais ricas do Planeta. Eu até comemoro porque ao me colocar no lugar dos pais da loirinha, senti-me presa, inativa. O bebezinho mais festejado da família estava na cadeia, lugar da escória!?


Criar um filha com amor esmerado dando tudo o que dinheiro pode e vê-la amargando atrás das grades como alguém, que desde o nascimento teve usurpado os seus direitos mais básicos, mais essenciais?


E para as presidiárias, companheiras do mesmo destino, foi motivo de festa ter a presença de alguém tão ilustre? Fez alguma diferença? Será que alguma daquelas mulheres - largadas à própria sorte, como muitas por aqui- festejou a saída ou a entrada de Paris, no presídio?


E o que fez a loirinha com tudo o que recebeu? Espero, sinceramente que a mocinha em questão caia em si depois de conhecer tão intimamente, a outra realidade que deixa a muito de nós na marginalidade dos direitos e dos prazeres materiais.

Um comentário:

Questão Fundamental disse...

Se pelo mesmo crime aqui também se fosse preso, nem todos os prédios públicos iria caber tanto marginal. Ela só estava dirigindo sem habilitação....

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...