Na multidão, somos só


Gostei da campanha da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo, que cansou de querer chamar atenção e ninguém nem tchun. Quando digo cansei, pretendo que os outros parem de me incomodar ou faço algo para mudar?


Ok, é válido afirmar, tomar uma atitude, mas fazer das palavras, palavras e nada mais, basta?


Eu não sei se o que penso vai mudar o mundo, mas sei - pelo menos estou tentando trabalhar a consciência - de que vou continuar sendo o passarinho da fábula. No incêndio do mundo, onde o homem corre para pegar o que acredita ser felicidade, é preciso repensar para o bem coletivo.


Ontem, vendo os efeitos da greve dos metroviários em São Paulo, vi que quando nos juntamos somos capazes de catástrofes. Tira a ordenação para ver se a civilidade vem à tona.


Sempre tive medo de multidão. Tenho medo do homem, da humana que sou. As reuniões que participo tem que ser em locais onde eu possa ver e ter espaços disponíveis para uma fuga. Isso seria sinal de que ainda não aprendemos a nos juntar?

Um comentário:

Julio Sonsol disse...

É por isso que eu digo que na próxima quero vir lá pras bandas da escandinávia. Nem que eu vire picolé.

bjo

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...