O sabor do mistério

Os mistérios encantam. Deve ser por isso que a cada ano, a cada aniversário da morte de um ídolo, a mídia busca temperar mais ainda o que pode ser obscuro. Se for claro, não aguça a curiosidade.

Sempre buscamos algo escabroso. Eu já superei essa fase mística, do trevoso. A vontade de por mancha no azul anil, para festejar algo em mim que o outro não tenha.

Hoje quero nadar em águas limpas, para que eu saiba onde por os pés e também que eu saiba como sair. É seguindo esse raciocínio que não leio "obras" do tipo biografias não autorizadas. Não tenho intenção de reconhecer no outro os meus defeitos camuflados.

Não li e não aconselho a biografia, portanto, do Roberto Carlos. Tá na internet, mas não me despertou interesse. O que ganharia com isso? O que quero do artista já tenho, suas melodias, que me levam de volta no tempo.


Prefiro ser uma grande floresta. Explorar o coração para encontrar razão na fauna da inspiração. Quero ver flores para sonhar colorido e acender a luz que dorme no sombrio limiar do meu desconhecido ser.

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