Monólogo


Eu sempre gostei - até quando não sabia que fazia - de viajar no teletransporte da mente. Sempre é uma forma de escapar do confuso conviver com uma realidade que se apresenta desconfortável.
Sempre conversei com os invisíveis, que hoje chamo de assessores fiéis. Não é pra menos, eles estão sempre me informando sobre o que necessito saber para me prevenir diante das adversidades.


Interessante é a forma como chegam até a mim: vem como pequenas lembranças de fatos já vivenciados, que agora dou quase toda a atenção merecida. Antes, não sei por quê cargas d'água, não prestava atenção minuciosa. Deve ser complicado falar com alguém como eu que fala pelos cotovelos e tem a mente burilando de idéias o tempo todo.


Mas, como dizia, os recados vêm como lembrança de situações que deixaram marcas profundas. São pequenos quadros em forma de idéias e assim que são identificadas, corro o pensamento numa velocidade assustadora em busca de socorro. Deus, não permita que aconteça! Me dá luz, que quer dizer, discernimento.


Demorei, mas aprendi que nem sempre os pedidos têm a ver com a nossa missão. Um amigo invisível recomenda: olha o que pedes. Tem razão.

Um comentário:

Bruno de Castro disse...

acho que é bem como vc apontou mesmo, Fabreu. Às vezes, temos que nos deixar levar pelo invisível para podermos filtrar as coisas boas da vida e esquecer as ruins.
E outra: em geral, essas fontes invisíveis são as que trazem os melhores conselhos.
Então, pq não seguí-las!?
É isso!
Bj bj,
BdeCastro.

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  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...