Eu sou legal, mas... Nem sempre sou tolerante, dou ouvidos, vejo o que olho, faço o que me pedem, me faço entender, faço cara séria...
Estava pensando sobre o mas que me acompanha e, por conseqüência, seguem as pessoas com as quais convivo. Eu digo, por conseqüência, porque aprendi que a reação do próximo tem a ver com a minha ação primeira.
Percebo hoje que tudo mora na tolerância. De ponta, vejo que a amizade precisa de liberdade. Eu preciso me sentir livre para gostar, de fato. E a liberdade ganha asas quando aceito, com pouca moderação, o que seja o outro.
Nada mais relaxante do que olhar o que antes era considerado vexame, uma simples manifestação do que pensa, do que sonha, do que deseja o outro.
Por conta do mas já descasei duas vezes; já larguei emprego; afastei-me de pessoas lindas e também de outras feias; e por pouco, muito pouco, não declinei da idéia de escrever e publicar o que sinto no íntimo.
Quem me ama, diz que sou ótima, mas...
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