Arco-íris


Eu cresci ouvindo que consciência negra é ter pensamentos maus. Era o resquício de uma cultura alimentada, infelizmente, no meu País. Tudo que não era recomendável era escuro, numa alusão às sombras que nos persegue, da ignorância da essência real da vida.


Pois bem, a luz, que é o discernimento, espanta a negritude do pensar. E hoje consciência negra é reconhecer que podemos ter todas as cores; que podemos ter todos os idiomas; todas as vozes e todos os direitos.


Neste mundo multicolorido, penso conservar o arco-íris que Deus nos concede e alimentar o pote de ouro para enriquecer o sobreviver num Planeta que nos experimenta, todos os dias, neste caminhar, nem sempre vivenciado como deve.


O amor reúne todas as cores.

Um comentário:

O Amor disse...

Perfeito. Eu também me lembro de sempre ser 'fuzilado' com toda sorte de estereótipos, vindos de ambos os lados. Negros e brancos com discursos que tentavam jogar ao outro a culpa por alguma situação que eu nem entendia bem. Com o passar do tempo compreendi a chamada 'dívida histórica'. Mas nada que justificasse quaisquer radicalismos. Daí escrevi, há um tempo atrás:

"Mais que a consciência negra,
além da consciência brnca,...
quero a harmonia humana".

Gostei muito do seu blog e da qualidade dos textos. Eu li também 'qual o crime de Eva?', mas estou refletindo sobre ele ainda, antes de comentar. Grande abraço!

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...