Estamos vivendo a época do amigo secreto. Aquela pessoa que nem sempre o nosso olhar e pensamento indicam. Em algumas ocasiões, vive-se uma verdadeira saia justa ao abrir o papel dobradinho e ver o nome de um total desconhecido. E agora, o que fazer? Eu não conheço a pessoa, o que comprar para ela?
O amigo secreto nunca foi tão desconhecido. E vamos nós pensando o que comprar com aquela vontade danada de acertar, ou mesmo que o dia chegue e nos livremos logo desse compromisso. A fraternidade aí é a escolha do presente. Não há ainda aquele entendimento de tentar estar mais próximo da pessoa em questão.
Forma estranha essa nossa de ser fraterno. E aqui, confesso escancaradamente, que já devolvi para cestinha o nome do papel dobradinho, só porque não gostei do secreto. Mas, não menti. Apenas disse que queria trocar. Sei que perdi uma oportunidade de aproximar-me de alguém distante do meu circulo de amizade.
A amizade não é mistério. É querer estar próximo, não importa como. Afinal, temos amigos distantes fisicamente, mas tão perto do coração.
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