Pregar castidade e sexo só após o casamento. Esta é a ordem do Papa Bento XVI temperando uma crítica severa aos meios de comunicação, que na minha opinião pregam o contrário o tempo todo. Aprendemos com o tempo de TV, jornal e revistas ( e que revistas) que a liberdade de imprensa é ponto vital para a continuidade da democracia. Até aí tudo bem, se o olhar for longo demais e superficial como nunca.
Mas essa liberdade se transformou com o tempo numa libertinagem que só tem contribuído para confundir a todos nós. É claro que não defendo a repressão, a censura. Estamos falando de bom senso, respeito e amor ao próximo. Quando escrevo, distorcendo a real necessidade de informar para formar opinião estou sendo tão agressiva quanto aquele profissional que se esbalda na criminalidade, sob o nome da liberdade de expressão.
É violência pura quando sou constrangida a ler, ouvir, ver e transmitir o desamor. É por isso que é tão esquisito e até inapropriado querer defender a pregação papal. Se for sob a ótica da liberdade conquistada(?) o papa estará falando sozinho. Mas, se ouvirmos a essência, inspirando a confiança em dias melhores, no amor na humanidade, é possível considerar obsoleto o discurso?