Brigas de casal


Brigas de casal podem prolongar tempo de vida. Esta é a conclusão de um estudo feito por cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Faz sentido, mas no tocante às diferenças que podem ser resolvidas, civilizadamente. O difícil é ser civilizado num rompante de raiva seguida de mágoas.


O sentir nem sempre faz sentido ou sequer é sentido pelo causador. A dor provocada pelo outro só eu sinto. A causa está longe de perceber o quanto profunda é a emoção à qual me agarro.


Saber conduzir uma boa discussão sem ofender é o remédio para manter uma relação e também uma saída para crises. Mas, quanto tempo leva isso? A flexibilidade é chamada não como panos quentes, mas, sobretudo, como alívio para o ritmo frenético que a frustração provoca.


Brigar e depois considerar-se rídiculo é uma forma saudável de ver a situação e de administrá-la. Brigar e conquistar um adversário permanente é a forma não pacífica de viver. É preciso discernir em meio a trovoadas que alimentam a tempestade da revolta, o amigo que está diante, com o dedo em riste nos acusando e, ao mesmo tempo, nos fazendo ouvir o que de mais escondido temos.


Em muitas ocasiões, brigamos conosco e queremos que o outro resolva. O importante é encontrar a forma de parar a briga no momento no qual os recursos da fala inteligente exaurem.

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