Eu amo os escritores. Aquelas pessoas que deitam o pensar e não dormem a letra. Que fazem música sem cantarolar, que nos levam para caminhos distantes, tão próximos, mas que por falta de indicação, não seguimos.
Há escritores tão óbvios que parecem estar repetindo o que pensamos. Há aqueles que mudam o idioma e nos levam para países distantes, com gente que fala diferente, mas que tem emoções iguais as nossas.
E ainda há aqueles que discorrem o seu pensar numa fluidez sem fim e nos envolve no mistério da alma, e nos apresenta a esfinge de todos nós. São autores de obras em alguns momentos, anônimas, que nem chegam às prateleiras, mas que moram no peito, fazendo pulsar com força o coração.
Outros ainda, são tão familia, cujo perfil do pai, do avó está ali, nos chamando para um bate papo além da imaginação. E há aqueles ainda que temos a oportunidade de chegar próximo, apertar a mão que escreve, beijar a fronte da criação. Eu tive recentemente esse momento que vai perpetuar.
Conheci Crescêncio Marinho de Pinho o autor do livro Do Alvorecer ao Sol Posto - Retalhos do Passado, que vai ser lançado no próximo dia 17, no Centro Cultural Oboé, que me tocou profundamente. Este homem nos apresenta o açude dormindo. Neste convite Crescêncio nos convida a acordar para a forma simples de viver. Nos diz que respirar é tudo que necessitamos.
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