Bicho não sou


Em muitos momentos, comporto-me como o cão: ataco sem razão aparente e mordo o dono, numa atitude irracional sem preocupação com o que virá a seguir.

Noutros, balanço o rabinho numa atitude alegre só para mostrar felicidade de encontrar quem amo. E quando escorraçada, baixo a cabeça e vou esconder-me num canto qualquer, para fugir da vista. Mas, assim que alguém demonstra simpatia, lá vou eu!

Não estou querendo apenas desculpar-me das muitas atitudes tomadas até agora com relação aos amigos. Estou querendo também mostrar o que sinto, quando na realidade cão, me revisto de gente. Nem sempre mordo, apesar da vontade, nem sempre baixo a cabeça - acredito que na maioria das vezes por conta do orgulho.

Não quero e não posso ser bicho - já pensei demais para retornar - mas, muito me ajudaria se baixasse a cabeça de vez em quando, para poder olhar para o alto.

Nenhum comentário:

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...