Em defesa de Bial


Não tive o prazer de conhecer, trabalhar com Pedro Bial, um dos profissionais de talento da rede Globo de TV. Acompanhei muito dos seus trabalhos como a grande massa de telespectadores da emissora. Contudo, saio em defesa do jornalista, depois de ver um slide - não foi a primeira vez - chamando a sua atenção a respeito de certas colocações quando apresentador do BBB.


Em muitas ocasiões somos apresentadores e falamos sobre coisas que não representamos, de fato, quando lemos um editorial da empresa que trabalhamos, por exemplo. Nem sempre o que o jornalista lê é o seu pensamento, considerando que somos porta-vozes em muitas oportunidades. Somos, na realidade os mais visados, mais vistos e ouvidos, por isso a interpretação de que estamos expressando um sentimento, quando muito desempenhamos uma função que nos é dada.


Ainda bem que não somos o que falamos, somos o que sentimos. E nesse aspecto, cutuco o pensar sobre o que represento na sociedade, quando profissional. O que mais busco é a ética, razão pela qual nem todo papel aceitei desempenhar em sua complexidade real. Não fugi, mas defendi e defendo com ênfase a posição de estar consciente diante do papel de jornalista.


Na profissão de comunicador a responsabilidade maior é a informação com lealdade, com o intuito de não só formar opinião, mas sobretudo, educar. Se existe o Big Brother - que não assisto por razões próprias - é porque tem platéia, mas se tem platéia é porque também há pouca opção. Alguém ganha com isso e muitos perdem também. Perdem a oportunidade de assistir programas informativos - quando há tanto a saber - e perde o veículo que não observou o interesse do telespectador.

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