Nada mais belo do que o colorido da transparência da água. E quando vem aos montes ganha nomes variados como cachoeiras. São cachos intermitentes do fluido da vida! E quando ausente, é o cinza no pesar humano.
Misturada ao verde, a água é o espetáculo vivo, que nos preenche os sentidos e garante a contínua vitalidade. Contudo, quando seca a planta, o cinza envolve a terra, que devora a força de viver.
Os lamentos meus de hoje é para repensar como vemos, nós pequenas criaturas, a abundância providencial do Criador. Choramos pela água e pela sua ausência. Nesse conflito de pedidos e solicitudes, tentamos sobreviver na ignorância do que fazer com a alegria universal.
Com mais de 50 por cento de água no corpo, nós humanos ressecamos a esperança diante das comportas do céu que se abrem. Nós jornalistas reinventamos palavras - numa busca frenética - de tapar buracos que nos engolem pela omissão e culpamos os céus abertos, que deixam fugir as nuvens brincalhonas, cansadas de se esconder e vêm atender as súplicas cearenses.
Puxa, além de ingratos, pequenos e rebeldes, quanto ignorantes somos.
2 comentários:
Fátima,
Afinal, este planeta deveria se chamar Água.
O agricultor quer que chova, e a lavadeira, que faça sol.
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