Celulares mexem com as células




A tecnologia que vicia está sendo combatida por autoridades e por políticos envolvidos nas questões da criança. Aqui no Ceará, acaba de ser aprovado projeto de lei, de autoria do deputado Artur Bruno, que proíbe uso de celulares, ipod e outros do gênero, nas escolas.


Era um tal de manda mensagens e conversas sem limites que estavam comprometendo o andamento das aulas. A criançada em dia com a tecnologia, mas na hora de ver para crer na lição, nada! Foi radical a medida para muitos dos jovens, no entanto, necessária. Afinal, a invasão tecnológica só não é maior com relação ao número de computadores nas escolas, o que é de se lamentar.


A dependência tecnológica vem crescendo significativamente, a ponto de o governo japonês anunciar que pretende fazer uma campanha para controlar o uso da telefonia móvel. É de lá que vem a notícia de dois adolescentes - 12 e 13 anos - que estão recebendo tratamento para deixarem o uso contínuo do celular.

Como alimento, o celular e outros avanços tecnológicos são absolutamente necessários. No entanto, se faz necessário disciplinar o uso. A tecnologia salva, mas também pode matar. Muitos já perderam a vida por estarem portando um dos aparelhos. Isso, porque o portador é vítima de assaltos constantes. Eu, estreei na relação dos assaltados, e o meu celular mudou de dono.

2 comentários:

Joaquim Costa disse...

Aqui em Portugal também sofremos do mesmo. O problema dos telemóveis, entre outros dispositivos recentes, principalmente na juventude, passa pela “dependência”. Aliás, derivado disso, têm ocorrido problemas de indisciplina nas nossas escolas, as quais por vezes envolvem agressões a professores. No fundo, os jovens acabam por estar sobre fogo cruzado, ora constantemente alvo de campanhas de marketing poderosas, aliciando ao uso e consumo, ora sobre notícias de problemas de excesso de uso (por provar ainda), dependência e focos de indisciplina. Nesta guerra não existe meio termo, vai ser muito complicado gerir tudo isto. Penso que cabe aos pais, se possível, gerirem um pouco mais a vida dos filhos. Mas não é fácil, também sou pai e sei que é complicado.

Anônimo disse...

Com certeza. O marketing é cruel e exerce uma influência muito forte na juventude.

Se deixar, o vento leva!

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