Só o filé?



Com a TV nem sempre me entendo, mas com o controle sim. Não olho para a telinha sem ter em mão o aparelhinho mágico que me poupa muitas vezes de conferir alguns vexames. Mas, há sempre a curiosidade de acompanhar alguns folhetins televisivos. Há produtores que apostam na polêmica, tudo o que dá pra falar, alimentar comentários nem sempre felizes para as pessoas que são alvos, estão na pauta deles.


Assim, conferi sem querer, parte de um debate(?) com uma moçoila morena, pernas trabalhadas em academias, que se autodenomina Mulher Filé. Foi essa denominação que me prendeu a atenção. De pronto, já fui armada com as minhas reticências e um perfil traçado da mulher moderna, que não mais se expõe - digo o corpo - para ser reconhecida.


A moça tentava se defender das acusações de vulgaridade. Ela foi textualmente apresentada assim. O vocabulário não ajudava e ela me pareceu uma vítima, ali acoada, querendo livrar-se da pecha de que é um mau modelo a ser copiado. Uma participante do tipo bem comportada, que não precisaram o nome, alertava-a para o perigo que representa para crianças e adolescentes.


A Mulher Filé participa e defende o gênero Funk: Existem vários níveis de funk - defendeu-se, quando uma outra participante do programa, destacava que o gênero representa um segmento da população que merece respeito.


Como precisava dormir porque acordo cedo, desliguei o aparelho e não sei qual foi o resultado do embate(?) polêmico. Mas, voltando às armas , o pior de tudo não foi a moça em questão, mas o programa que leva alguém para o ar, expõe a pessoa ao rídiculo, numa tentativa irresponsável de manter audiência.


Não vou dizer o nome do programa para não fazer propaganda. Você pode ficar curioso e querer dar audiência.

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