Sem sinal de fumaça


Os povos indígenas estão reclamando mais porque agora estão mais próximos da informação e dos meios de comunicação. Juruna causou impressão por conduzir um gravador enquanto falava com políticos. Ele registrava as promessas e depois cobrava apresentando o forte argumento. De lá para cá poucos avanços são contabilizados para os indígenas que não desistem.


Enquanto nos preparamos para ouvir mais uma audiência pública para reclamar a demarcação de terras, uma colega de trabalho descreve a surpresa de uma determinada pessoa durante conversa com um índio. O motivo da surpresa era o endereço eletrônico que o digno representante da raça indicava para contato.


Pois é, cismo o pensar para definições antigas que param no tempo. Ainda muitos de nós quando pensa em índio, lembra os antigos sinais de fumaça que usavam para comunicaram-se entre si. Os índios sempre foram muito avançados com relação à comunicação. Qual branco pensaria algo assim, tão inusitado, tão prático, e naquela época ainda sem se falar em poluição, por serem raros, eficazes?


A fumaça hoje é o sinal de resposta das inúmeras reivindicações dos indígenas.

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