Assunto não falta



Estava em busca de alguma matéria de interesse que despertasse o pensar. Reeleição, especulação, distração, correção do salário mínimo... e por aí, quase me perco nos ãos.

Depois de insistir - porque jornalista não desiste - vi-me presa no flagrante da natureza, cuja imagem me transporta para outro eu contido na angústia dos fatos diários.

Lembro o amigo Nonato Albuquerque no estímulo para continuar escrevendo. Disse ele um dia, que o blog oferece um relax em meio ao turbilhão de informações múltiplas.

Quedo-me ao elogio e disparo tranquilamente o pensar na analogia do brilho sem timidez da paisagem ao lado. Sim, porque a luz multicolor mesmo esquecida, vibra lá fora e pela falta de exercício de sensibilidade - o homem inventou que não tem tempo para a natureza- exulto de alegria na luz retida por meio de um fotografo.

Com tanto brilho intenso, eu aqui, presa ao teclado querendo surpreender a poesia. Ah, euzinha...

Pela nossa casa


Quem precisa ser salvo, o homem ou o Planeta? O questionamento não tem sido levado a sério. Quando se pensa em salvação da humanidade, o aspecto religioso se faz presente por conta da questão moral, da necessidade de elevar-se para o progresso da humanidade.


Interpretações divergentes ocorrem quando se trata do pensar humano. No entanto, quando a necessidade é salvar o Planeta, quem está se movendo a favor? O livro 1001 maneiras de salvar o Planeta tenta tornar prática a atitude urgente.




Para muitos, a ação é de competência exclusiva dos cientistas, dos órgãos oficiais, quando tudo começa em casa. Por exemplo: o lixo doméstico, que tipo de tratamento está sendo tomado? O consumo de água, de energia, de alimentos?


Mas, não basta apenas ler, é preciso ser prático. Por em prática as ações que dormem acalentadas pela irresponsabilidade nossa com relação à nossa casa. Sempre sonhamos ser grandes, desprezando os pequenos gestos, quando tudo é um somatório de ações mínimas.


Para ser grande é preciso antes reconhecer-se pequeno.

Brigas de casal


Brigas de casal podem prolongar tempo de vida. Esta é a conclusão de um estudo feito por cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Faz sentido, mas no tocante às diferenças que podem ser resolvidas, civilizadamente. O difícil é ser civilizado num rompante de raiva seguida de mágoas.


O sentir nem sempre faz sentido ou sequer é sentido pelo causador. A dor provocada pelo outro só eu sinto. A causa está longe de perceber o quanto profunda é a emoção à qual me agarro.


Saber conduzir uma boa discussão sem ofender é o remédio para manter uma relação e também uma saída para crises. Mas, quanto tempo leva isso? A flexibilidade é chamada não como panos quentes, mas, sobretudo, como alívio para o ritmo frenético que a frustração provoca.


Brigar e depois considerar-se rídiculo é uma forma saudável de ver a situação e de administrá-la. Brigar e conquistar um adversário permanente é a forma não pacífica de viver. É preciso discernir em meio a trovoadas que alimentam a tempestade da revolta, o amigo que está diante, com o dedo em riste nos acusando e, ao mesmo tempo, nos fazendo ouvir o que de mais escondido temos.


Em muitas ocasiões, brigamos conosco e queremos que o outro resolva. O importante é encontrar a forma de parar a briga no momento no qual os recursos da fala inteligente exaurem.

A tal tecnologia


Um certo dia você acorda com susto. Nem despertou e já está sentado na cama, olhando para os lados num reconhecimento rápido. O despertador continua dormindo, ou melhor, apagado. Levanta-se, busca o interruptor sem resposta. Sai tateando o boxe e amplia o sentido para abrir o chuveiro e agora o susto: água fria!




Com o pensamento de que é hoje o dia das coisas começarem ruim, checa o celular para reclamar com alguém o incidente. Mudo. Liga o rádio sem resposta. Sem café, a cafeteira não liga e o iogurte?Estragou!




Depois de vestir-se com a ajuda da luz do dia - que não falta - sai a pé em busca de um carro porque o seu não pega?! Essa seria uma forma de acordar, num breve espaço de tempo, para qualquer um de nós, com a falta da tecnologia nossa de cada dia.






Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...