Estava em busca de alguma matéria de interesse que despertasse o pensar. Reeleição, especulação, distração, correção do salário mínimo... e por aí, quase me perco nos ãos.
Depois de insistir - porque jornalista não desiste - vi-me presa no flagrante da natureza, cuja imagem me transporta para outro eu contido na angústia dos fatos diários.
Lembro o amigo Nonato Albuquerque no estímulo para continuar escrevendo. Disse ele um dia, que o blog oferece um relax em meio ao turbilhão de informações múltiplas.
Quedo-me ao elogio e disparo tranquilamente o pensar na analogia do brilho sem timidez da paisagem ao lado. Sim, porque a luz multicolor mesmo esquecida, vibra lá fora e pela falta de exercício de sensibilidade - o homem inventou que não tem tempo para a natureza- exulto de alegria na luz retida por meio de um fotografo.
Com tanto brilho intenso, eu aqui, presa ao teclado querendo surpreender a poesia. Ah, euzinha...