A vida não se perde quando é empenhada no bem comum.


É como a boa idéia e seus autores. Demócrito Dummar é o que melhor representa esse estágio da humanidade.

Na dúvida...



Em alguns momentos, tropecei na indecisão de continuar escrevendo neste espaço. Já havia lido sobre sentimentos semelhantes de outros blogueiros. Um deles, dizia que escrevia para não perder o hábito e a intimidade com as letras, mas que no fundo, esperava que alguém se identificasse.


Não sei exatamente agora, se quero tanto ser autora de um blog mais lido, mas como eu, que outros olhos, ignorantes do meu sentir, sinta-se melhor pelo menos, por um momento e queira retornar. Na falta disso, que tenha sido de bom grado.


É por esta razão, que evito escurecer as idéias dos amigos virtuais com letras amorfas acompanhantes noturnas de fatos doloridos. Mas, como? uma jornalista agindo assim? E por que não? Neste espaço, deito e rolo o pensar em busca do que temos de melhor.

Dormir para acordar

Dormir e depois acordar. Um ato simples para os encarnados, mas para quem sai do corpo, como seria?

O pensar palpita ansioso sempre que alguém próximo tem problemas coronários. A gente sempre acha que tudo vai continuar funcionando normal, até que um dia...

Penso que a dor física seria fácil de esquecer. E se não for?

Para quem dói mais? Para quem parte ou para quem fica?

Mirando os trilhos dos caminhos, perco - me na paisagem de tantas idas e vindas que pratiquei.

Parece que a ausência física facilita. Seria?



Assim na Terra...




Hoje, dia da Terra, mantenho os olhos no chão. Com os pés presos, sem me perder no espaço, graças à lei da gravidade.

Tento escapar da pretensão de saber mais do que a minha compreensão permite e olho na superfície nós terráqueos inquietos, vivendo no assombro do anúncio de juizo final.

Uma casa tão bela, mas não um verdadeiro lar, por responsabilidade única dos seus moradores.

Somos provocadores do equívoco: quando amamos o mar, poluímos suas águas com majestosas residências com esgotos abundantes; quando primamos pelo verde, queimamos árvores e construímos ninhos para abrigar a nossa vaidade; quando amamos o azul do céu, amontoamos lixo metálico em nome de um progresso da civilização. E quando queremos respeitar o espaço do próximo, instalamos limites nas fronteiras.

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...