Não vendo, não troco, não dou


Nós somos constrangidos a fazer escolhas, continuamente, todos os dias, perpetuamente...

Se as escolhas são as mais acertadas, não se sabe, de imediato, contando que sejam feitas.


Há aquelas escolhas as quais pensamos que são decisões isoladas, que só irão afetar a nossa intimidade, ou aquelas outras que precisam de aprovação coletiva.


Neste domingo, voltamos às urnas e vamos dar o voto decisivo. Acredito, agora, que será acertada, mas as consequências poderão tomar os rumos indesejados. Só tenho uma certeza: o meu voto não vendo, não troco, não dou.

Na unha


Como o Narcélio Limaverde, também busco no O Povo, naquele pedacinho em que o Nirez coloca a memória em dia, ver os fatos que mereceram destaque na mídia. O pesquisador costuma apenas citar, aumentando a curiosidade sobre o que pouco diz, mas o suficiente para nos fazer viajar na net.


A nota de hoje mexe com a Psicologia por meio da unha. O olho clínico examina as cutilas já crescendo (computador acelera o processo do desenvolvimento) cismo o pensar. A forma da minha unha - quadrada - que indica caráter fraco?! Ah, tá, foi a manicure com a lixa.


O susto é porque quero ter caráter forte. Mas, o que significa a fragilidade de caráter diante de tantas adversidades? E quando é forte? Como posso medir-me? No meu caso é só lixar e a forma desaparece. Simples mudar o caráter, portanto.


Ainda, segundo a nota, roer unha significa gula e sensualidade. Tá explicada a ira do jornalista.

Fechado


Estamos vivendo épocas de eclosão de greves de trabalhadores. São cobranças de promessas antigas que se arrastam. Sendo assim, fica parado o pessoal que cuida do trânsito, da saúde e, principalmente do sangue.


Se as greves são antipáticas para alguns, a maioria já entende que é necessária, por ser legitimada? Sei não. Nas filas dos postos de saúde, menino chorando no colo, febre alta e vexames durante as noites insones, quem consola a mãe?


Em meio ao trânsito, buzinaços, e falta de fiscalização? Sei não...


Pelo entendimento

Se você puder olhar no olho, vote para não ter que dizer vôte, nos próximos anos.

Se você puder espiar por trás da janela, espie para não ter que espiar depois.

E se você torce para mudar de atitude, torça para não ter que torcer o braço para mudar de direção.

A língua portuguesa que vai mudar um tiquinho, a partir de 2009, vai confundir quem está chegando, quem está de fora da escola e quem não lê.

Lero pra quê te quero?


Depois que me tornei login e para acessar a janelinha de texto necessito de uma senha, o meu olho percorre o link dos comentários. Mas, qual o quê. Nem samba de comentários. O leitor as vezes é tão insensível à minha carência...


Depois que me tornei mãe e para falar com os filhos preciso de espaço na agenda deles, o meu olhar percorre as vias e volta no tempo o pensar de quando eles (pequenos) não me deixavam respirar. Mãe feliz e nem sabia...


Depois que me tornei solteira e para cobrar respeito de algum gaiato tenho que mostrar que estou esperando alguém, estou amarradona, vejo o quanto o outro não vacila o fitar umbilical.


Depois que me tornei quase egoísta, querendo ter mais do que o necessário, vejo que para ser feliz é melhor aprender (de imediato) que dividir é a melhor conta a fazer.

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...