Diz o evangelho que não "podemos chamar de nosso, o que outro pode tirar sem a nossa permissão". Ou seja, tudo o quanto é material. O que se conquista fica conosco, são ganhos de uma vivência contínua.
Fiquei cismando o pensar depois de ouvir de um colega de trabalho, um emocionado depoimento de um dos desabrigados do nosso Ceará. Móveis, TV e geladeira, a gente compra. Mas, as fotos dos meus filhos foram com as águas. Está tudo perdido.
Lembro que cheguei a rasgar fotos em momentos de frustração. Fragmentava momentos únicos. Hoje, guardo até aquelas que me constrangem. São pedaços da minha longa trajetória: risos, caras e bocas; abraços; beijos e, sobretudo, um tempo inigualável.
Um comentário:
Meus albúns de fotografia são o meu tesouro. Rever fotos minhas e da minha família, é como uma terapia. Em alguns momentos estive triste e em outros a alegria foi extensa. É nessas horas que Deus sorri...ele sabe o balsámo que me conforta!
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