Insonia



Uma noite insone nenhum cartão de crédito paga. Não tem preço. Um pequeno ser verde, preso ora na parede, noutras escondendo por trás da cortina, quase imperceptível não fosse o som que emitia. Um apito indefinido, sem precisão, mas capaz de me manter em vigília.


À noite, os olhos não chegam a lugar nenhum. É um reduto de sensações mistas disputando a luz, que a penumbra cisma em vencer. Não vejo fantamas, mas os sinto. Rolar na cama com o pensamento fixo no prejuízo de algo. Fica tão mais forte e frequente o pensar.

O latejo da idéia fixa me faz buscar ajuda. Cismo o pensar para o socorro solicitado aos mentores, que não devem ser chamados por confusões minhas por aqui na Terra. O texto encerra a minha conclusão: quanto mais se pede, mais dilapidado o compromisso.

O banho quente depois da mensagem confortadora - para não dizer puxão de orelha- completa o dowload. Vou para cozinha fazer café.


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Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...