Igualdade


Igualdade na miséria. Esta é a isonomia social que conquistamos. O pensar é da professora Adísia Sá, uma das mulheres mais lúcidas que tive a oportunidade de conviver. O pensamento faz parte do discurso temático da jornalista durante sessão solene realizada pela Assembléia Legislativa em homenagem às mulheres.


A igualdade de direitos e oportunidades é um sonho antigo da humanidade. No entanto, a ação que poderá reverter a situação caminha a passos lentos, enquanto a miséria corre célere. Antes de trabalhar para conquistar espaço no mercado, nós mulheres ralamos para garantir o sustento nosso e dos filhos.


Angustiante é ver as mulheres aposentadas fazerem milagre com a pensão simbólica para dar comida aos netos, ampliando suas dificuldades com empréstimos consignados.


Antes - confesso - tinha gastura de ouvir algumas militantes repetirem o discurso contra a política econômica num linguajar próprio. Muitas delas foram alijadas da mídia devido à insistente posição. No entanto, vêm dessas mulheres a garra e a coragem de protestarem contra uma situação, que marginaliza quem trabalha muito e ganha pouco. Ou melhor, nem ganha: é pouco pago.

As rosas


As rosas vermelhas têm um efeito reparador. Acalmam ânimos, relaxam o ambiente e reatam relações estremecidas. Lembro que as rosas nada me falavam durante um certo tempo. Também, pudera, não as recebia, com exceção da solitária rosinha, sedenta que me chegou numa hora arisca e foi abruptamente jogada janela afora.


Insensível no momento, nem lamentei o ocorrido.


Neste domingo, senti-me lembrada solenemente. As rosas brilham, reavivam o ambiente e ressucitam a natureza morta dos moveis. As mulheres fazem os homens serem mais ternos e mais mãos "soltas" porque - convenhamos - as rosas são as flores mais caras do momento. Mas, prazer de ver um sorriso não tem preço, não é verdade?

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...