Dia do jornalista



O dia do Jornalista é também dia da saúde. O que diria o jornalista fora do mercado, que desemprego faz mal à saúde? E o emprego, melhora a vida? Não sei não. Quando me perguntaram para que a minha filha, Érica, teria feito vestibular, respondi com segurança: comunicação social. Espanto da amiga do momento. Credo! Por que você deixou?

A minha companheira se referia ao salário. A gente que escreve todos os dias, que informa o tempo todo, que corre atrás do fato, que briga para segurar a opinião; que vibra quando fura outra mídia...

Lembro do primeiro salário de Érica. Mãeee que mixaria! - foi mais ou menos assim, considerando que não posso repetir por falta de memória de todas as palavras que ela falou. Isso, porque jornalista tem uma necessidade enorme de exprimir a opinião com todos os argumentos científicos possíveis...

Lembro ainda que sorri de leve - coisa dificil para mim porque gosto mesmo é da gargalhada rasgada - dizendo que tudo isso pode melhorar um dia. Quando Érica era pequena gostava mesmo era de furar com os dedinhos as carinhas de bichinhos que eu fazia dos bolos de encomenda para aniversários de crianças.

É, ser jornalista é sempre correr atrás também de um ganho extra. Afinal, qual jornalista vive sem extras?????

A propósito: A imagem acima é flagrante de uma cobertura que Érica fazia sobre uma festa para a terceira idade. A animação contagiante da participante envolveu a repórter.

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...