Alienada e tranquila




Na semana da Juventude (22 a 30 de setembro) cismo o pensar sobre os jovens que conheci quando fazia número nas estatísticas desse público. Alegria era o sinômino nosso; liberdade de pensar sem dizer o que ia na cabeça. Educação, comidinha feita pelas mãos das mães nossas...



Num estalo lembro as décadas de 60 e 70 com dores na surdina... Mesmo assim, a juventude dessas décadas poderia ser mais feliz do que a de hoje? Eu, alienada diante do regime de farda, estava bem protegida pela família e pela ignorância dos apelos da época.

De carro

O apelo para o Dia Mundial sem Carro não me sensibilizou. Confesso que até pensei, mas como sair a pé - não sei andar de bicicleta- do bairro de Fátima até a Desembargador Moreira? E em plena 5h30min?

Poderia até arriscar, mas como identificar o assaltante de bicicletas com tantas outras? (bem que vi pouquissimas no meu horário de batente). Sei lá, sei não...

Rezo para que a poluição diminua, principalmente a poluição mental que sai aos tufos dos ouvidos das cabeças nossas. Ainda no carro, olhei de soslaio para o grande ônibus que tantas vezes foi meu transporte. Suspirei aliviada por estar bem sentada com ar condicionado e tudo.

Sei lá... sei não ...

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...