Estava vendo o celular sempre ao lado e à mão. Uma imagem guardada no cartão de memória foi transportada para o e-mail. Durante o transporte de poucos minutos, o sorriso não amarelou, continuou firme, assim como parece o teu ombro sustentando a minha cabeça. De repente, lembrei da segurança que sentia, mas não fiquei triste.
A foto não ficará rota, mas a esperança de um convívio sim. Sinto falta do companheiro esquecendo-me que as relações em muitas ocasiões são transportes e nós as bagagens que podem se extraviar sem ninguem para reclamar.
O pensar lateja, reclama, mas reconhece que hoje num encontro fortuito se o olhar não corresponde ao humor merecido, nada tenho que remendar.
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