Pro sol

O mês de dezembro sempre vem com luzes. Gosto de deitar o olhar nas vias, querendo acender o coração com a força luminosa que nos impele a data. Na sua maior tradução, tento ser cristã, amar as pessoas e percebo que nem sempre consigo estender o olhar fraterno.

Temo a coisificação que contamina e me enche o peito de dor. É como estar em chamas e sentir a ardência fatal, sem que o menor gesto  possa extinguir a vontade de tudo largar. Daqui a pouco vamos cantar o ano que passa e os novos tempos, que darão continuidade ao pensar infindo.

Cada dia que passa é uma oportunidade que devo me agarrar, crendo na infinita compreensão do Alto. Aqui faço coro a música tão bem interpretada por Milton Nascimento ... dor não te escuto mais, você não me leva nada. Ei medo, não te escuto mais, você não me leva nada. E se quiser saber pra onde eu vou, aonde tenha sol é pra lá que eu vou...

A poesia, sem dúvida, é o maior alento do terreno homem.

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Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...