Águas de março

As nem sempre comedidas águas de março lavem e levem sem retorno dias de angústia.

Estava cismando o pensar a respeito da violência, a tecla mais digitada da mídia, por ser fonte inesgotável. O discurso cai na mesmice de que as autoridades policiais são responsáveis. Ok, e se todos fossem afastados, a violência cairia por terra?

Se for assim, como é simples acabar com a violência.

Conciliar

Só quero lembrar que desses 100 anos, participei com pelo menos, quatro décadas. Foi a partir da adolescência que passei a ter ciência de que a badalada questão de gênero incluia se apaixonar por um cara, que me fazia bater o coração mais forte. Aquilo me intrigava demais. Imagine, perder o controle por conta de um sorriso de não sei lá quantas intenções.

O aviso estava sempre escrito em letras amarelas: cuidado, muito cuidado. A questão só aguçava mais ainda a vontade. E eu lá sabia que o baticum era provocado pela tal adrenalina?

Outros baticuns marcaram-me: a primeira carinha da série de três que trouxe para viver comigo. Andréa ao invés de chorar, espirra. Talvez para mostrar a sua força de vontade, uma das marcas do caráter da minha filha. Quando Érica chegou estava apagada por uma anestesia geral, mas o coração tava lá aos pulos ao despertar para encontrar saude naquele corpinho. Outra anestesia e o André veio bem maior do que as irmãs, bem grande como a promessa de ser a conquista das nossas vidas.

Interessante essa questão feminina. O pensar nem sempre flui como ensaiei porque a princípio, eu só queria dizer (nem sei se por rebeldia) que não quero - hoje não - ser chamada de guerreira. A minha maior vontade é ser conciliadora.

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...