Etapas do amor

Quando menina precisava do amor proteção.

Adolescente apostava no frio na barriga, no coração aos saltos.

Mulher feita absorvia a ansiedade de um sentimento profundo, arrebatador.

Madura, aceitando a calmaria da resignação de que é necessário amar sem que dependa da pessoa. É o amor cantado por Mário Quintana. Mas, a percepção foi exclusivamente minha.

Quando a velhice chegar quero aprender a amar-me para esparramar esse sentir sem dores no mundo.

Informatizada


Estou ficando cada vez mais informatizada. Aqui, agora, diante da tela do computador, com os dedos no teclado escrevo o pensar sentido. Fico o tempo todo lembrando que pessoas diferentes vão ler e cada uma terá uma reação diferente. A pior é a indiferença.

Mas, o pensar corre solto, o falar danado também e o sentir vai se restringindo a administrar o que rola. Depois de muito falar descobri que sou ruim de conversa. Adoro ser ouvida, mas ouvir eu não sei. Principalmente quando o tema é sentimento. Sabe programa de computador quando você tenta acessar e deixa escapar uma letra, por mais insignificante que seja?

Pois é,  emperra, não baixa, não abre, não visualiza, não abre, não salva...

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...