Sem rebolado

Uma queda esquisita me fez bailarina sem música clássica. Mas a dor sentida até o âmago do ser, ficou longe da intensidade do parto. No resguardo, trabalhei quinze dias na cama. Interessante quando parte do corpo não corresponde à sua vontade. Como andar com uma perna só? Quicando, naturalmente, carregando os meus quilos ganhos a custa de muita comida boa.

 Pois é... estava tão serelepe naquela noite de sexta-feira. Eu só queria um pouco de água para regar o corpo enquanto um sono me levaria a sonhos da vida. As pernas começaram a se afastar num escorregadio chão. Nem deu pra saber o que provocou. Quase um mês depois, ando sem nenhum rebolado. Gelo, massagens e salto baixinho. Receitas para recuperação.

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Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...