Revendo

Vou fazer um backup. Suprimir arquivos mortos de cansaço da leitura.

Salvar ideias novas para um confronto com o monitor.

Eis que surge uma vontade danada de informar.

Se o mundo é um lugar comum, comunguemos a boa notícia de que sempre virá um amanhã, até mesmo para aquelas infindáveis noitadas de tédio.

Teclando

No verbo teclar é o som do silêncio que me incomoda profundamente. Curti a batida do teclado das máquinas de escrever que aprendi a amar na adolescência.

Hoje, faço batucadas com o teclado do meu computador no trabalho e nas horas de folga.

Enquanto pesquiso, faço rolar sem o mouse e o barulhinho bom me cativa.

É com essa sonoridade que garanto a subsistência. Passo horas a fio com o trio musical: teclado que é a minha percussão, monitor, que faz as vezes de letra e de música e eu, no arranjo.

É uma sinfonia interminável, posto que a cada momento, recorro ao teclado, esticando o tempo e o prazer que esse contato me dá. São dez dedos e mais 107 teclas, num íntimo conjunto, absolutamente atemporal e imortal.

Quem nunca teclou não sabe o que perde. Experimente com agilidade ou lentamente dentro do que a sua capacidade lhe dá. Não esmoreça, não apague a ideia. Vá na onda da sonoridade e liberte o pensar. Ninguem é mais confiável para tirar o tesouro que mora dentro de mim, para explorar as curvas da estrada que trilho.

Se deixar, o vento leva!

  De vez em quando faço uma ligeira pesquisa por aqui, neste espaço.  É tão bom ler o meu pensar de alguns anos.  Este blog tem me acompanha...