Estou despeitada com a letra D por conta do descaso, dos desafetos e das diferenças, determinando dias de desmandos doloridos. Do descompasso das músicas despoetizadas, num desdém decisivo demonstrando o quanto é difícil conviver com a desarmonia.
Desejo políticas públicas que não se defere, num demonstrativo propósito de decisões desencontradas. O domínio das ideias nem sempre dispensa sentidos dúbios. A descrença fortalece o disfarce da divindade que se descerra.
Dedilho diariamente dados, desponto dotes, delineando doces devaneios. De repente detenho - me débil nas decisões. Descubro dias desfavoráveis, desenhos diluidos, desbotados...
Dona do despreparo, detenho a destra na direção de Deus e a doçura delineia desmedidamente, dominante destino determinado. Divino desvelo.
No que me tange
No que me tange observar o mundo estou perdida tal qual estrela sem luz própria num firmamento, que ainda não compreendi como me comporta.
No que tange à lógica minha (nem sei se sou lógica o tanto quanto baste aos demais) sou livre num imenso mundo, que me emudece diante de uma nobreza infinda.
No mais, o melhor é conter os questionamentos - de onde vim para onde vou? - e comportar-me tal qual criança, que com olhos acesos, coração aos pulos, apenas estendo os braços para a graça maior.
No que tange à lógica minha (nem sei se sou lógica o tanto quanto baste aos demais) sou livre num imenso mundo, que me emudece diante de uma nobreza infinda.
No mais, o melhor é conter os questionamentos - de onde vim para onde vou? - e comportar-me tal qual criança, que com olhos acesos, coração aos pulos, apenas estendo os braços para a graça maior.
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